Pensando que a Lei Geral de Proteção de Dados – a LGPD – regulamenta o que a empresa precisa observar quando na utilização de informações pessoais, e que as estratégias de marketing utilizam, ao menos, um contato para envio de e-mail marketing, de fato as empresas precisarão entender como atender a LGPD, sem precisar parar suas campanhas de marketing.
Nenhuma previsão da lei proíbe explicitamente o uso de dados para essa finalidade. No entanto, é crucial adotar práticas especificas para diminuir os riscos associados às campanhas de marketing.
Aqui vamos te mostrar quatro práticas que os times de marketing precisam observar no momento de criar suas estratégias.
1. Transparência em relação ao uso dos dados
É fundamental fornecer aos usuários informações claras e detalhadas sobre como seus dados serão utilizados dentro da empresa e da campana. Incluindo explicar os propósitos para os quais os dados serão coletados e utilizados, permitindo que os usuários compreendam a que estão se submetendo ao participar de uma campanha.
2. Limitação da coleta
As campanhas precisam ser cuidadosas para coletar apenas os dados que são necessários para atender os objetivos da campanha. Não precisamos ser acumuladores de dados para ter sucesso com estratégias de marketing. Na verdade, podemos ser mais eficientes ao evitar a coleta excessiva de informações, minimizando o risco e demonstrando compromisso com a privacidade e liberdades do usuário.
3. Período de retenção
Os dados coletados durante as campanhas de marketing não precisam – e não devem – ficar armazenados para sempre na empresa, é melhor que leads frias deem lugar para leads mais aquecidas. Por isso, é importante definir um período de retenção que seja apropriado, mantendo os dados por um tempo determinado. Essas informações devem ser anonimizadas ou excluídas após a finalização da campanha ou quando não forem mais necessários.
4. Garantir a saída da base de dados
Duas justificativas comuns para a coleta de dados para a finalidade de marketing são o consentimento e o legítimo interesse. Para ambas, o usuário tem a possibilidade de voltar atrás de uma vontade. Ele pode revogar o consentimento dado ou se opor ao tratamento que é realizado. Por isso, é necessário disponibilizar um canal por onde o titular, que é o usuário, poderá sair da base de dados e parar de receber as comunicações.
Ao implementar essas quatro práticas dentro da empresa, podemos falar em campanhas de marketing ajustadas para a adequação com a LGPD. Caso precise de uma avaliação específica nas suas campanhas, entre em contato com nossa equipe de profissionais!
Laís, sócia da Protego.
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